Segue abaixo um pequeno texto de aluno da EA sobre o curta-metragem Jennifer do diretor Renato Cândido:
A história começa com a Jennifer e a Thamires conversando. A Jennifer está fazendo o seu currículo. No meio da conversa a Thamires pede para
Jennifer fazer um photoshop em suas fotos. No meio disso alguém da uma rosa para a Jennifer, e ela acha
que foi o Cauã, o menino que ela gosta muito. E nesse momento o Cauã e um amigo
estão olhando as fotos do Orkut da Thamires. As duas amigas vão embora de bike, a Thamires encontra seu
“namorado” que a convida para uma festa e manda seu amigo convidar Jennifer, o
amigo não gosta da ideia. Quando Jennifer está fazendo a unha de uma moça, ela pede para sua mãe fazer escova progressiva nela, mas a
mãe recusa. A adolescente ganha um computador novo e uma câmera, e com
ela tira fotos um tanto pervertidas, com decotes exagerados, e também usa
photoshop nelas. Com essas fotos o Cauã repara nela, mas no dia da festa ela
recusa ficar com ele, e por estar embriagada beija Thamires. No final Jennifer consegue o emprego que queria, se aceita
como é e fica com o verdadeiro rapaz que te deu a flor, Baltazar.
No filme há preconceitos, como o com o corpo, com o cabelo,
cor da pele, o jeito da pessoa, como ela é (se é bonita, feia, etc) e também
com a religião.
O que me chamou atenção foi ele (o diretor Renato Cândido) ter
dito que fez o filme em relação a sua infância,
das meninas ficarem alisando seus cabelos, por quererem “embranquecer”.
O objetivo do curta foi chamar a atenção sobre os
preconceitos, mostrar a realidade, do que se acontece na vida de uma menina de
16/17 anos pobre.
Sobre como acabar com preconceitos, acho que deveria ter
uma conversa a respeito, mas não sei se adiantaria, pois eles poderiam ignorar
e continuar com o preconceito, e não há outra maneira para acabar com o
preconceito, mesmo com leis ele continua.
A.S.
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