Este trabalho é resultado da análise dos artistas presentes na 30o Bienal de São Paulo - Iminência das poéticas. Foi realizado pelos alunos do 9o ano 2012 e sofreu algumas pequenas correções.
Trabalho 1 - Nino Cais, August Sander, Alair Gomes.
Artista: Nino Cais – 1969 , vive em São Paulo
August Sander , Alemanha 1876.
Alair Gomes- 1921 , velança, Brasil.
A respeito das
características formais das obras, na obra 1, as cores usadas são cores
quentes como vermelho, laranja e amarelo. É usada o corpo humano, com misturas de
outros materiais do cotidiano. Com base na poesia, ele faz infinitas
combinações. Suas fotografias mesclam estranhezas. Na imagem 2, a fotográfica é
em preto e branco pois naquela época não existia fotografias coloridas. Tons
mais puxados para o preto acinzentado do que o branco. Ele mistura diferentes
esferas sociais, desde a vida camponesa até a vida social. Na imagem 3, também
são usados o preto e o branco para compor a imagem, pois aquela época, de certo
, não havia fotografias coloridas. O tema base do artista também é a poesia,
porém tende a trabalhar com corpos masculinos. As poses de suas esculturas
tende a mostrar jovens em poses que aludem a escultura clássica.
As semelhanças das obras são que as três
possivelmente parecem fotografias, retratando pessoas humanas, com vários
aspectos misturados. Duas são em preto e branco e uma colorida, porém as fotos em preto e
branco tem tons muito diferentes. Eles relatam temas diferenciados, como
fazendo poses para mostrar a vida de alguma forma ou a vida de trabalho de um
camponês (por exemplo a imagem 2) ou coisas misturadas.
Sobre o significado
das obras, na obra 1, o artista pretende passar a base da sua poesia,
mostrando como ele consegue misturar as coisas e objetos do cotidiano, como
vasos, colheres e outras coisas. Na imagem 2 ele quis passar o significado da
vida de trabalhador no campo, como era a vida em sua época e em outras obras
desse artista ele mostra desde a vida do campo até a vida social das pessoas. E
na obra 3 o artista faz fotografias sobre a vida, fazendo poses mesmo com seus
personagens. Ele procura personagens, na maioria das vezes homens, porém mesmo suas imagens tendo evidências sensuais e eróticas, ele não faz abertamente uma defesa homossexual.
Eu escolhi essas obras pois achei interessante o fato de
usarem corpos humanos. Nas 3 obras, eles pretendem passar diferentes aspectos culturais, sociais ou poéticos. Cada um dos artistas tem jeitos diferentes
de se expressar, pois querem passar situações diferentes da vida, como poses
de homens, trabalhos e outras coisas. A primeira imagem ele gosta de misturar
coisas do cotidiano com corpos humanos, por exemplo colher, vasos e eu achei isso
bem interessante. Com base nisso, tive que procurar imagens que mostrem
pessoas humanas, em fotografias, e acabei achando as outras duas, que são
diferentes da primeira.
B.
Trabalho 2 - Alexandre Cunha, Absalon e Bispo do Rosário
Alexandre da Cunha - 1969, Rio de Janeiro, Brasil - Vive em Londres, Inglaterra
Absalon - 1964, Ashdod, Israel - 1993, Paris, França
Arthur Bispo do Rosário - 1909 (1911), Japaratuba, Brasil - 1989, Rio de Janeiro, Brasil
A primeira obra é uma sala toda branca, com dois guarda-sóis unidos pelas hastes, e com o toldo azul. Há janelas no fundo por onde entra uma grande quantidade de luz, que ilumina o ambiente todo. A segunda obra é um objeto todo branco, meio digitalizado, remetente a uma indústria, pois mesmo sendo uma figura abstrata, podemos observar uma chaminé, uma janela e uma porta. A terceira obra obra Une placas de papelão, formando uma espécie de paralelepípedo. Em cada placa pode-se observar a existência de nomes e outras coisas escritas a caneta.
São três esculturas, a primeira e a terceira com materiais mais cotidianos, e a segunda obra de um modo mais moderno e digitalizado. As duas primeiras usam bastantes tons de branco e cores frias, e na última pode-se ver forte a presença do marrom, na forma das placas de papelão.
A primeira obra remete a solidão, uma sala iluminada e vazia, com apenas dois guarda- sóis unidos, mas não há Sol para eles guardarem, pois são eles que estão guardados. Na minha visão a obra quem passar uma imagem de, que cada vez mais, as pessoas ficam sozinhas em casa, e isoladas do mundo exterior. A segunda obra é uma indústria, mas ao mesmo tempo é uma figura abstrata. As cores frias lembram a frieza do trabalho semi-escravo da Revolução Industrial e dos dias atuais também. A terceira obra é uma armação de placas de papelão que remete-se aos catadores do Rio De Janeiro e do mundo todo. Mostra a situação rústica em que vivem essas pessoas, e faz nos pensar sobre como é a vida dessas pessoas.
Eu escolhi essas obras pois nenhuma delas é de um artista Norte-Americano, são dois brasileiros e um do Oriente Médio, dois contextos muito diferentes em todos os aspectos, porém, parecidos no sentido de serem lugares ricos e subdesenvolvidos, com uma má distribuição de renda. Escolhi uma imagem do Arthur Bispo do Rosário, pois ele é o artista brasileiro homenageado nessa Bienal.
L.